A gerente executiva do Centro Tecnológico de Análise e Desempenho, Aline Possi, destacou a importância da Portaria para o setor
A Portaria nº 579 do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) foi publicada em dezembro de 2023, trazendo maiores exigências técnicas e de qualidade na fabricação de colchões.
Para falar mais sobre o assunto, a Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac), conversou com Aline Possi, gerente executiva do Centro Tecnológico de Análise e Desempenho (CTAD).
Leia e entrevista na íntegra:
Abrac – Quais são as principais novidades que a Portaria nº 579 do Inmetro trouxe?
Aline Possi – A reclassificação de risco da certificação de colchões para o nível mais crítico, o que reintroduziu a necessidade de realização do Registro de Objeto para cada colchão certificado.
Abrac – A portaria restabelece a obrigação de registro e de anuência para importação de colchões. Pode comentar como é esse processo?
Alline Possi – Não tenho parâmetros comparativos para esse item. Entretanto, em relação ao Registro, foi percebida uma sensível melhora, principalmente no que se refere aos prazos e à adesão à certificação.
Abrac – Como avalia a importância da publicação dessa Portaria?
Alline Possi – Do nosso ponto de vista, a publicação da Portaria 579 contribui para melhorar a fiscalização sobre produtos importados sem certificação e produtos nacionais. No entanto, temos percebido que, para a retomada total dos registros, os prazos para adequação oferecidos talvez não sejam suficientes.
Abrac – Na sua opinião, qual a relevância de atuar na área de avaliação da conformidade?
Alline Possi – A maior relevância possível, pois somos responsáveis por avaliar se o produto atende ou não aos requisitos de desempenho estabelecidos em portaria, o que afeta diretamente o consumidor. Além disso, validamos novas tecnologias, servindo como arcabouço para a inovação.
Abrac – Há quanto tempo a CTAD é associada à Abrac e qual a importância em fazer parte da Associação?
Alline Possi – Somos associados desde 2021 e percebemos sempre a busca pelo ponto de vista técnico, oferecendo apoio e amplas discussões para os questionamentos provenientes da necessidade do mercado.
Abrac – Gostaria de acrescentar mais alguma informação?
Alline Possi – Acredito que a alteração do grau de risco fortalece o cumprimento do regulamento e a fiscalização. Quando foi retirado, percebemos nitidamente o desaparecimento das manutenções de algumas empresas, passando a impressão de um “relaxamento” por parte delas. Agora, com o retorno, aparentemente a certificação ganhou força para aqueles que vinham se escusando.
Fonte: Assessoria de imprensa da Abrac