Nesta quinta-feira (06.07), foi realizada a primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Na oportunidade, a Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac) foi representada pelo presidente Synésio Batista da Costa, que foi convidado a participar do grupo pelo vice-presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho.
Durante a reunião, foi apresentada a Resolução nº 01, que propõe a nova política industrial, com a finalidade de nortear as ações do Estado Brasileiro em favor do desenvolvimento industrial.
“Há oportunidade para todos os setores, principalmente para a infraestrutura da qualidade, que engloba a avaliação da conformidade e todos os seus atores”, explicou o presidente da Abrac.
De acordo com o documento, são princípios da nova política industrial: inclusão socioeconômica, promoção do trabalho decente e melhoria da renda; equidade, em particular de gênero, cor e etnia; desenvolvimento produtivo e tecnológico e inovação; incremento da produtividade e da competitividade; redução das desigualdades, incluindo as regionais; sustentabilidade; e inserção internacional qualificada.
A Resolução destaca que a nova política industrial organiza-se por missões, entre elas para o desenvolvimento industrial a promoção de: cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar e nutricional; complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde; infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem-estar nas cidades; transformação digital da indústria para ampliar a produtividade; bioeconomia, descarbonização, e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as futuras gerações; tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais.
“Esse momento é um marco único. Todos destacaram que o Brasil precisa se modernizar e trazer novas políticas industriais. Nesse processo há grande espaço para a Abrac e para o segmento, pois não tem como fazer uma nova política industrial sem qualidade, sem conformidade e sem segurança”, finalizou Synésio Batista da Costa.
Fonte: Assessoria de imprensa da Abrac
