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“O GTP possibilita criarmos algo de muito interessante para a Avaliação da Conformidade de ESG, de forma pioneira no Brasil e para o mundo”

O novo gestor do GTP de ESG da Abrac, Ricardo Assoni, fala com exclusividade à entidade

A Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac) criou o Grupo Permanente de Trabalho (GPT) de ESG – Environmental, Social, and Governance, em português, ambiental, social e governança – para possibilitar discussões e elaboração de medidas, que permitam aos clientes dos associados à Abrac uma melhor adequação ao tema. 

No fim de janeiro, a primeira reunião do GPT de ESG elegeu Ricardo Assoni como gestor. A Abrac conversou com ele sobre as expectativas em relação ao GTP e ESG no Brasil. Leia na íntegra:

Abrac – Como surgiu a ideia de criar na Abrac o Grupo Permanente de Trabalho (GPT) de ESG?

Ricardo Assoni – A ideia surgiu dos próprios associados da Abrac, pois este é um tema que está em muitos segmentos dos negócios, onde existem muitos questionamentos sobre parametrização, regulamentação, certificação, etc., referentes ao tema. Foi proposto, então, a criação deste GPT para que possamos juntos, através da Associação, dar estas respostas ou direcionamentos aos nossos clientes e, acima de tudo, à sociedade brasileira.

Abrac – Qual a importância da Abrac na implementação do ESG dentro das organizações brasileiras?

Ricardo Assoni – Uma vez que consigamos desenvolver um Programa de Avaliação da Conformidade conciso, robusto e exequível, teremos condições de apresentar a todas as partes envolvidas e interessadas para que assim fomentemos a sua aplicação nos diversos setores dos negócios brasileiros e ainda, levarmos para o âmbito do reconhecimento internacional através dos canais de relacionamentos que a Abrac possui e mantém.

Abrac – Qual o papel da avaliação da conformidade no incentivo da implementação do ESG?

Ricardo Assoni – Com o desenvolvimento do Programa de Avaliação da Conformidade e este estando reconhecido nacional e internacionalmente, será de fundamental importância sua implementação, medição e avaliação pelos Organismos Acreditados de Certificação (OAC) a fim de validar e demonstrar a sua aderência a este Programa estabelecido e dar ao mercado a resposta necessária, esperada e ainda validada por nossas entidades acreditadas.

Abrac – Quais os próximos passos do GTP de ESG?

Ricardo Assoni – Devemos discutir a recém-publicada “Prática Recomendada 2030” que é a base normativa inicial para a estruturação de um Programa de Avaliação da Conformidade, onde, através destas, poderemos contribuir para as próximas etapas de criação desta base normativa junto ao Comitê Técnico da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o qual já nos manifestamos a participar através dos membros deste GPT.

Abrac – Quais são as suas expectativas com esse novo GPT da Abrac?

Ricardo Assoni – As melhores possíveis, pois após nossa primeira reunião, conseguimos identificar uma boa adesão entre os associados ao tema ESG onde muitos destes já tem discutido o assunto em suas organizações, através das demandas recebidas de seus clientes, de suas unidades, ou seja, teremos muitas informações para trazer para as nossas discussões técnicas deste GPT e com isso poder contribuir assertivamente no sentido de criarmos algo de muito interessante para a Avaliação da Conformidade de ESG, de forma pioneira no Brasil e para o mundo.

Fonte: Assessoria de imprensa da Abrac