O Brasil registrou 234 óbitos por acidentes domésticos causados por eletricidade em 2021. Os dados são do último relatório da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos de Eletricidade (Abracopel). O estudo também apontou que a maioria dos óbitos foram causados por choques elétricos, que somaram 190, seguido por incêndios de sobrecarga de energia, 40, e raios com quatro mortes.
Os dados da Abracopel mostram ainda que 178 dos acidentes fatais foram motivados por redes elétricas sucateadas e tentativas de manutenção sem preparo, enquanto outros 59 ocorreram por problemas em eletrodomésticos.
O vice-presidente de Produtos da Associação Brasileira da Avaliação da Conformidade, Marcos Zevzikovas, alertou que fiações expostas e/ou mal isoladas nunca são um bom sinal e, numa casa com instalação elétrica precária, todos os eletrodomésticos podem se tornar perigosos.
“A utilização de benjamim, também traz riscos, considerando a sobrecarga e pode causar incêndios”, explicou Zevzikovas.“Também é importante jamais trocar tomadas e lâmpadas sem desligar a energia elétrica e com as mãos e/ou pés molhados”, completou.
Os eletrodomésticos no Brasil só podem ser comercializados após a certificação por Organismos de Avaliação da Conformidade (OACs) acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE) do Inmetro, o que protege os consumidores dos riscos elétricos, mecânicos, térmicos e de radiação dos aparelhos, quando em utilização normal. A certificação exige que esses produtos passem por testes laboratoriais que analisam, por exemplo, o conteúdo químico, operação mecânica e segurança elétrica.
“O auxílio de um profissional eletricista nos reparos da rede elétrica doméstica também é essencial, além da aquisição de materiais e equipamentos certificados de acordo com as legislações e portarias vigentes”, enfatizou o vice-presidente de Produtos da Abrac.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Abrac.