logo-abrac-210x50

Aula ao vivo finaliza o Módulo 3 do Curso de Gestor de Infraestrutura da Qualidade da Abrac

Com o tema sustentabilidade, curso contou com aulas de representantes da Abrac, ABNT e PTI

 

Nesta segunda-feira, 27 de novembro, a Associação Brasileira de Avaliação da Conformidade (Abrac) finalizou o Módulo 3 do Curso de Gestor de Infraestrutura da Qualidade, que aborda o tema “Sustentabilidade Integrada à Infraestrutura da Qualidade”, com uma aula ao vivo. A transmissão, realizada por meio da plataforma Zoom, reuniu 30 participantes.

Dentre eles, estavam Rosemary Vianna, vice-presidente de Sistemas e Pessoas da Abrac; Nelson Al Assal Filho, diretor de normalização da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); e Rafael Campos, analista de negócios e inovação do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI).

O objetivo deste módulo foi o de enriquecer o entendimento acerca dos conceitos, princípios e requisitos relacionados à avaliação da conformidade e à infraestrutura da qualidade, tudo isso inserido no contexto da sustentabilidade.

Na primeira aula, Nelson Al Assal Filho, diretor da ABNT, abordou a importância da normalização alinhada aos desafios globais, como transição energética, escassez de água, produção sustentável, saúde, instabilidade política e transformação ambiental.

“Estes são temas inovadores que exigem padronização para que possamos promover resiliência e reduzir as incertezas para organizações e a sociedade em geral”, disse o executivo.

 

ESG em pauta

Na segunda parte da aula, Rosemary Vianna, vice-presidente de Sistemas e Pessoas da Abrac, aprofundou-se nas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), destacando seus impactos significativos nos negócios. Durante sua apresentação, enfatizou a importância crucial das empresas de compreender as mudanças legislativas e garantir a conformidade legal para uma implementação efetiva da agenda de sustentabilidade em uma empresa.

“É crucial reconhecer a importância de utilizar as normas ISO como referências”, destacou Rosemary. “Ao fazê-lo, criamos um aspecto de comparabilidade, algo que se tornou desafiador no atual cenário ESG”, destacou.

 

Cidades inteligentes

Na terceira aula da programação, o assunto debatido foi cidades inteligentes. Os participantes puderam analisar como as tecnologias aplicadas à gestão de infraestrutura contribuem para o desenvolvimento sustentável dos estados e municípios.

Na oportunidade, o analista de negócios e inovação do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), Rafael Campos, compartilhou cinco aspectos essenciais da infraestrutura de qualidade que estão intrinsecamente ligados ao conceito de cidades inteligentes. Estes incluem: avaliação da conformidade, certificação e acreditação, padrões e regulamentos, normalizações, capacitação e educação.

Ele também abordou a Certificação de Indicadores para Cidades e Comunidades Sustentáveis da ABNT, fundamentada nas Normas ISO 37120, ISO 37122 e ISO 37123. Segundo ele, o propósito primordial do conceito cidades inteligentes não se resume apenas a implantar uma série de soluções tecnológicas no município, mas sim aprimorar a qualidade de vida das pessoas por meio dessas inovações.

“Contudo, para alcançar esse objetivo, é imperativo medir, acompanhar e contar com meios robustos para assegurar que essas mudanças estejam ocorrendo de maneira ética, benéfica e conforme as diretrizes adequadas”, afirmou.

 

Fonte: Assessoria de imprensa Abrac